Ser fã de Conan tem sido bem prazeroso nos últimos tempos. Tivemos muita coisa relacionada ao gigante de bronze saindo, desde um game online, passando por seus livros sendo relançados e a sua volta a Casa das Idéias. Imaginem a felicidade que eu, fã confesso do personagem, fiquei quando no começo do ano foi noticiado de que a Amazon estaria desenvolvendo uma série do bárbaro. Pelas informações que saíram até o momento o seriado seria inteiramente baseado nos escritos de Robert E Howard e que teria gente renomada em sua equipe como o diretor Miguel Sapochnik (Game of Thrones) e o produtor Warren Littlefield (Fargo, The Handmaid's Tale). Mas essa não é a primeira vez que Conan se aventura em terras televisivas.
Após um desenho animado lançado em 1992, Conan ganhou as telinhas com outra produção desta vez com atores de carne e osso. Produzida em uma parceria entre a Balengica Productions e Keller Entertainment Group, Conan The Adventurer teve apenas uma temporada com o total de 22 episódios. A história seguia mais ou menos o plot do filme de 1982, com Conan escapando da vida de escravo e partindo numa jornada para derrotar o tirano Hissah Zuhl, um feiticeiro maligno que foi responsável pela morte de seus pais. Conan ainda conta com o auxílio de Otil, um esperto anão, Bayu, um guerreiro selvagem e Zzeban, um lutador mudo. Há também a guerreira Karella, personagem claramente inspirada em Bêlit, do conto "A Rainha da Costa Negra", e par romântico do bárbaro.
O tom da série é bem leve e com alguns momentos cômicos lembrando outras produções da época como Hércules e Xena: A Princesa Guerreira. A divindade Crom faz aparições recorrentes durante a história dando conselhos a Conan, semelhante a Zeus no seriado Hércules. O bárbaro aqui é representado como um guerreiro simpático e bom moço, bem diferente da figura carrancuda e cruel dos livros e HQs. O ator Ralf Moeller não convence no papel de Conan e nem de longe tem o mesmo carisma de Arnold Schwarzenegger. Aliás o elenco no geral é bem ruim e os efeitos especiais capengas evidenciam o baixo orçamento da produção, não é atoa que durou apenas uma temporada.
Hissah Zuhl ao contrário do que muitos devem imaginar, não é baseado em Thulsa Doom, vilão que Conan enfrenta no primeiro filme e sim em Yara, feiticeiro que aparece no conto "A Torre do Elefante". A maioria dos personagens e lugares onde se passam as aventuras foram inventados diretamente para a série, somente a Ciméria, terra natal de Conan e Shadizar, a cidade da maldade são nomes oriundos dos contos de Howard. A guerreira hirkaniana Sonja chega a fazer uma aparição num dos últimos episódios do seriado.
Hissah Zuhl ao contrário do que muitos devem imaginar, não é baseado em Thulsa Doom, vilão que Conan enfrenta no primeiro filme e sim em Yara, feiticeiro que aparece no conto "A Torre do Elefante". A maioria dos personagens e lugares onde se passam as aventuras foram inventados diretamente para a série, somente a Ciméria, terra natal de Conan e Shadizar, a cidade da maldade são nomes oriundos dos contos de Howard. A guerreira hirkaniana Sonja chega a fazer uma aparição num dos últimos episódios do seriado.
O pessoal na faixa de 20 e tantos anos deve lembrar desse seriado que passou na saudosa Sessão Aventura junto de Nikita, Sinbad e Amor e Liberdade em 1998. Eu nessa época era apenas um pimpolho e não lembro muita coisa, mas pelas minhas pesquisas a Globo não passou todos os episódios. Espero que a série da Amazon seja tão boa quanto o filme de 1982, material para ser usado o personagem tem de monte, porque pior que essa bomba aqui e o filme do Momoa (cruzes) não dá para ficar.
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