Olares,
O Bill Murray quase sempre faz aqueles filmes do sujeito fracassado que já vacilou ou ainda vacila muito até que um belo dia um acontecimento inesperado - e quase sempre surreal - interfere com seus planos, ou a ausência deles, levando o personagem a fazer algo legal pra alguém de forma pouco convencional. E mais uma vez somos apresentados a este plot num filme que não vai arrancar elogios da crítica especializada nem faturar milhões, mas que vale a pena.
Em Rock em Cabul vemos Zoey Deschanel cantando, Bruce Willis sendo durão e Kate Hudson em trajes mínimos, enquanto Bill Murray enfrenta a loucura de Cabul juntamente com Arian Moayed.
Tudo isso porque o personagem de Murray, Richie Lanz, é um agente fracassado que vê uma oportunidade de entrar para o jogo do show bizz quando alguém oferece uma vaga para abrir shows para soldados americanos em Cabul, para sua assistente/agenciada, Ronnie. Como não poderia deixar de ser, Richie é passado pra trás, e fica preso em Cabul. Na tentativa desesperada de sair do Afeganistão, acaba esbarrando em Samila (Leen Lubany), talentosa e cheia de coragem, e se torna o suporte que ela talvez possa usar para participar do reality show Afghan Star. Talvez, porque as mulheres muçulmanas são proibidas de cantar e dançar em público. Muitas só podem dançar para o marido e algumas JAMAIS podem cantar. É o caso de Samila, uma moça pashtun.
Rock the Kasbah é uma história ficcional, inspirada nas ideias de roteiristas, produtores e do diretor Barry Levinson, mas também é uma homenagem a Latifa Azizi, que com apenas 17 anos realmente teve coragem de desafiar a opressão do fanatismo religioso para cantar e dançar no programa Afghan Star, em 2013. Aliás, Afghan Star tem um documentário que vou tentar ver e voltar pra atualizar esse post, ou fazer um novo, a respeito.
Se você estiver pensando em ir ao cinema este fim de semana ou alugar hihihi algum filme, fica aí a sugestão.
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