Meu Cinema em 2018 - Abril e Maio

Continuando as resenhas de quatro linhas.

Abril

- Pacific Rim 2 - Eu fui pelas boas lembranças do primeiro, e pelo trailer, cuja premissa apresentada era robô contra robô. Puta merda, agora sim!! Mas não é robô contra robô e ainda tentam te convencer de que adolescentes salvariam o mundo. Traz meu Guilhermo Del Toro de volta! Não tem em lugar nenhum (vocês sabem o que fazer se quiserem ver).


- Ready Player One – As pessoas falam muito mal do livro e do filme, e eu sempre percebo claramente que: NINGUÉM LEU. O autor traça um retrato fiel do nerd na internet (por exemplo, o cara fala misturando inglês com japonês quando encontra um japonês e é exatamente esse tipo de coisa ridícula que os otakus fazem na internet!!). O filme tem excelentes efeitos visuais e cenas de ação, e a história melhora consideravelmente nas mãos do Spielberg. Não encontrei em lugar nenhum.


- Uma Dobra no Tempo – Vi muitos elogios ao livro internet a fora. O filme é confuso e fraco. Os visuais são maravilhosos. Porém, confuso e fraco. Tem no Telecine.

- Um Lugar Silencioso – Acho a ideia de predadores que não têm nenhum outro sentido aguçado exceto audição bem estúpida, mas o resultado do filme é um suspense bem enervante. Ainda acho meio estranho ver o John Krazinski fazendo algo que não seja graça, mas a Emily Blunt consegue transitar em vários gêneros. Gosto muito que tem uma atriz surda fazendo uma personagem surda. Tem no Telecine.

- Ella e John – Comédia sobre decrepitude com a Helen Mirren. É muito engraçado ver os velhinhos saindo numa road trip, mas também é bastante doloroso ver o que a velhice reserva pra todos nós. Tem no Now.

- Rampage – É ruim, mas tem o The Rock, então sou obrigada a indicar, pena que não tem em lugar nenhum.

-Vingadores Guerra Infinita – A melhor sequência de ação de um filme de super-heróis de todos os tempos até aqui, é a cena Thanos x Dr. Estranho. É um filme muito impactante por conta da grandiosidade e do final, porém cheio de problemas e remendos pra que a história pudesse ser esticada em dois filmes. Eu fiz uma resenha na época pra quem quiser entender melhor essa minha crítica. Tem no Telecine.

- Sete Dias em Entebbe – Você já sabe o que significa “baseado em fatos reais”, né? Significa que vai ter alguma relação com os fatos reais, não necessariamente os fatos. Dirigido pelo homem-frase-de-efeito, José Padilha, é necessário pesquisar antes ou depois de ver pra saber o que é real e o que é licença poética. Pelo menos tem o Daniel Bruhl (como se pronuncia esse sobrenome, gente?!). Tem no Now.

Maio

- Gringo – Uma das comédias mais originais dos últimos tempos. Com a Charlize Theron. Um sujeito que realmente acredita nessa balela de que as pessoas ficam ricas trabalhando, se “perde” no México e tem que fugir da máfia mexicana e de um assassino de aluguel. Tem no Now.

- A Noite do Jogo – Outra comédia imperdível do ano passado. De plot twist em plot twist, o Jason Bateman e a Rachel McAdams se envolvem no que parece uma brincadeira inofensiva, motivada pela rivalidade entre irmãos, mas que pode acabar com alguém morto de verdade (e de jeitos muito engraçados). Infelizmente não tem em lugar nenhum.


- Acertando o Passo – É mais uma história sobre uma mulher branca e rica que conhece o valor de uma vida simples e sem luxos. Mas pelo menos dessa vez se passa na Inglaterra. Tem no Now.

- Antes que Eu me Esqueça – A ideia é bastante original e promissora, mas aí enchem de clichês de filmes brasileiros, e a gente ainda tem que aguentar a Guta Stresser fazendo um sotaque falso e irritante. É uma pena, porque o Josué de Abreu está excelente. Tem no Now e no Telecine.

- Deadpool 2 – A motivação do herói não é exatamente convincente, mas pelos menos as piadas e as cenas de ação estão melhores. Espero que a franquia não decaia conforme entra mais dinheiro. Uma das melhores cenas pós-crédito dos filmes de super-herói. Tem no Telecine Play.

- Han Solo – Muita gente reclamando que “não precisava” desse filme. Mas qual é o filme produzido porque precisava? Gostei bastante dessa origem que deram pro Han, das cenas de ação, da participação do Donald Glover, do primeiro encontro do Han com o Chewie. Só não gostei da origem do sobrenome Solo. Mas enfim, é um bom filme. Haters gonna hate. Não tem em lugar nenhum.

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