Continuando as resenhas de quatro linhas.
Abril
- Pacific Rim 2 - Eu fui pelas boas lembranças do primeiro, e pelo trailer, cuja premissa apresentada era robô contra robô. Puta merda, agora sim!! Mas não é robô contra robô e ainda tentam te convencer de que adolescentes salvariam o mundo. Traz meu Guilhermo Del Toro de volta! Não tem em lugar nenhum (vocês sabem o que fazer se quiserem ver).
- Ready
Player One – As pessoas falam muito mal do livro e do filme, e eu sempre
percebo claramente que: NINGUÉM LEU. O autor traça um retrato fiel do nerd na
internet (por exemplo, o cara fala misturando inglês com japonês quando
encontra um japonês e é exatamente esse tipo de coisa ridícula que os otakus fazem
na internet!!). O filme tem excelentes efeitos visuais e cenas de ação, e a
história melhora consideravelmente nas mãos do Spielberg. Não encontrei em
lugar nenhum.
- Uma Dobra
no Tempo – Vi muitos elogios ao livro internet a fora. O filme é confuso e
fraco. Os visuais são maravilhosos. Porém, confuso e fraco. Tem no
Telecine.
- Um Lugar
Silencioso – Acho a ideia de predadores que não têm nenhum outro sentido
aguçado exceto audição bem estúpida, mas o resultado do filme é um suspense bem
enervante. Ainda acho meio estranho ver o John Krazinski fazendo algo que não
seja graça, mas a Emily Blunt consegue transitar em vários gêneros. Gosto muito
que tem uma atriz surda fazendo uma personagem surda. Tem no Telecine.
- Ella e
John – Comédia sobre decrepitude com a Helen Mirren. É muito engraçado ver os
velhinhos saindo numa road trip, mas também é bastante doloroso ver o que a
velhice reserva pra todos nós. Tem no Now.
- Rampage –
É ruim, mas tem o The Rock, então sou obrigada a indicar, pena que não tem em
lugar nenhum.
-Vingadores
Guerra Infinita – A melhor sequência de ação de um filme de super-heróis de
todos os tempos até aqui, é a cena Thanos x Dr. Estranho. É um filme muito
impactante por conta da grandiosidade e do final, porém cheio de problemas e
remendos pra que a história pudesse ser esticada em dois filmes. Eu fiz uma
resenha na época pra quem quiser entender melhor essa minha crítica. Tem no
Telecine.
- Sete Dias
em Entebbe – Você já sabe o que significa “baseado em fatos reais”, né? Significa
que vai ter alguma relação com os fatos reais, não necessariamente os fatos.
Dirigido pelo homem-frase-de-efeito, José Padilha, é necessário pesquisar antes
ou depois de ver pra saber o que é real e o que é licença poética. Pelo menos
tem o Daniel Bruhl (como se pronuncia esse sobrenome, gente?!). Tem no Now.
Maio
- Gringo –
Uma das comédias mais originais dos últimos tempos. Com a
Charlize Theron. Um
sujeito que realmente acredita nessa balela de que as pessoas ficam ricas
trabalhando, se “perde” no México e tem que fugir da máfia mexicana e de um
assassino de aluguel. Tem no Now.
- A Noite
do Jogo – Outra comédia imperdível do ano passado. De plot twist em plot twist,
o Jason Bateman e a Rachel McAdams se envolvem no que parece uma brincadeira
inofensiva, motivada pela rivalidade entre irmãos, mas que pode acabar com
alguém morto de verdade (e de jeitos muito engraçados). Infelizmente não tem em
lugar nenhum.
- Acertando
o Passo – É mais uma história sobre uma mulher branca e rica que conhece o
valor de uma vida simples e sem luxos. Mas pelo menos dessa vez se passa na Inglaterra.
Tem no Now.
- Antes
que Eu me Esqueça – A ideia é bastante original e promissora, mas aí enchem de
clichês de filmes brasileiros, e a gente ainda tem que aguentar a Guta Stresser
fazendo um sotaque falso e irritante. É uma pena, porque o Josué de Abreu está
excelente. Tem no Now e no Telecine.
- Deadpool
2 – A motivação do herói não é exatamente convincente, mas pelos menos as
piadas e as cenas de ação estão melhores. Espero que a franquia não decaia
conforme entra mais dinheiro. Uma das melhores cenas pós-crédito dos filmes de super-herói.
Tem no Telecine Play.
- Han Solo
– Muita gente reclamando que “não precisava” desse filme. Mas qual é o filme
produzido porque precisava? Gostei bastante dessa origem que deram pro Han, das
cenas de ação, da participação do Donald Glover, do primeiro encontro do Han
com o Chewie. Só não gostei da origem do sobrenome Solo. Mas enfim, é um bom
filme. Haters gonna hate. Não tem em lugar nenhum.
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