Meu 2017 no Cinema - parte 3

Continuando...

Julho
- Homem Aranha Homecoming: Homem Aranha menininho . Michael Keaton . Adolescentes fazendo adolescentes . Cena no obelisco . Jennifer Connelly . Happy absolutely putaço. História simples e maneirinha . Super-herói em formação que erra e não precisa salvar o mundo . Cena embaixo dos escombros . Super-herói que é adolescente e por isso imaturo . As pessoas que não gostaram desse filme estão mortas por dentro. E as viúvas do Tobey Maguire: podem continuar assistindo os filmes antigos, um filme novo não apaga os velhos.

- Perdidos em Paris: eu não sei se é um humor parisiense ou canadense. O resultado geral do filme é bem legal, com coincidências e trapalhadas contando a história.

- Meu Malvado Favorito 3: já deu, galera... sério.

- Carros 3: fui ao cinema por tabela, pensei que ia sair inclusive triste, porém não surpresa. Mas o resultado foi melhor que o esperado. Uma passada de bastão cheia de dignidade. Adorei!

- De Canção em Canção: Rooney Mara, Natalie Portman, Ryan Gosling e Michael Fassbender num filme sobre absolutamente nada. Ou talvez eu que seja burra.

- Em Ritmo de Fuga: me enganou direitinho. Boas cenas de ação. Um ou outro momento interessante. Mas todas as cenas cool (sic) estão no trailer. O final é uma bobagem.

Agosto
- Dunkirk: rapaz!! Rapaz!!! Gosto que é um filme sobre guerra que não se passa em um campo de batalha. Gosto das cenas feitas pra gente virar o pescoço, pra poder acompanhar a ação. Gosto da fotografia. Gosto da mixagem de som. Gosto da trilha sonora. Gosto do elenco. Detesto elogiar o Nolan. Aff que filme foda ¬¬.



- Transformers: eu fui só pra ver o Anthony Hopkins de véio loco. AHSUAHSUAHSUAHSUASHAUSH.

- O Filme da Minha Vida: aquele moleque pedindo pra ir no puteiro o filme inteiro ASUAHSUAHSUAHSUAS. Enfim, boa história, bom elenco. Talvez o Selton Mello devesse ter deixado outro ator no papel que ele fez. Não sei. Mas o resultado é um daqueles filmes pra você esfregar na cara das pessoas quando elas reclamam de filmes nacionais.

- Malasartes e o Duelo com a Morte: a história é tão bacaninha, com ares de folclore brasileiro! Mas é tudo tão problemático. Uma hora acertam tudo: ambientação, efeitos visuais, interpretação. Noutra hora é tudo vergonha alheia. Mas muita muita vergonha alheia.

- Lady Macbeth: eu fui ver esse filme só por desencargo de consciência. Vi o trailer e achei lento, imaginei que ficaria contando os segundos pro longa terminar. Mas a verdade, é que quando acaba, eu queria mais. É tudo impecável. Misericórdia que filme bom!

- Bingo: todo mundo viu esse filme, não tem nem necessidade deu explicar nada.

- A Torre Negra: bando de filhos da puta.

Setembro
- Bye, bye, Alemanha!: é uma comédia alemã. Isso mesmo, alemães fazendo piada. Eu sei que é confuso... mas alemães fazem comédias. Se você tá surpreso, imagina eu, que assisti e dei risada? Bem, a temática é bastante inusitada, e quando eu tava no cinema, umas pessoas discutiram se era certo fazer graça com a situação de judeus no pós-guerra. Mas o resultado ficou bom (pelo menos na minha opinião), não vi falta de respeito, pelo contrário. Outra característica legal desse filme, são informações sobre as medidas reparadoras que foram instituídas para que os judeus pudessem recuperar o dinheiro que lhes foi tirado, ou que foram impedidos de ganhar durante o holocausto. Porque tem aquela galera que acredita que não existe reparação histórica pelo holocausto, né? Mudando de assunto: eu queria muito ver as pessoas que só reclamam que os filmes da Marvel são todos iguais, assistindo filmes assim, que fogem totalmente do formato e dos temas de sempre. Mas não vai ter, né? Pois é.

- Os Guardiões: muito empolgante pensar num filme de super-herói feito na Rússia. Afinal, se super-heróis são foda, imagina super-heróis russos? Quase deu. Quem sabe com mais dinheiro?

- Atômica: eita nóis, que cenas de luta!!!! Pena que a história já é bem previsível. Mas Charlize é Charlize, né, pessoas? Esse que é o filme liveaction do ano de protagonista feminina pra mim .

- O Jantar: tem alguma coisa, na iluminação, ou diálogos, ou interpretação do Steve Coogan, ou no fato de não sabermos exatamente a história, sei lá, mas que torna esse filme extremamente incômodo. Você adivinha o que aconteceu, mas ao mesmo tempo torce pra estar errado, enquanto se prepara pra que seja algo muito pior do que imagina. O genial desse filme, é que enquanto os diálogos criticam o uso irresponsável da influência (e a diferença entre falar e fazer), a ação em que os protagonistas estão envolvidos critica a superficialidade e mundanismo que nós perseguimos e tentamos preservar a tanto custo. Pra completar, o final é aberto. Feroz.

- Lino: uma boa tentativa de animação brasileira. Poderia ficar assistível se não tivessem medo de localizar a história e se tivessem grana pra usar um pouquinho mais de tempo desenvolvendo algumas partes da história.

- Feito na América: Tom Cruise é a cara desse filme e esse filme é a cara do Tom Cruise. Queria ter visto no IMAX só pelas cenas nos aviões. A história tá muito em alta (rede de tráfico de Pablo Scobar) e a escolha do elenco foi muito acertada, não só pelo Tom Cruise, mas por cada um dos atores e atrizes. É um filmaço!!!!

- Mãe!: não sei se é porque eu cresci estudando a Bíblia, mas não fui tão impactada. Filme analogia por filme analogia, prefiro O Jantar. Alguns trechos são fantásticos, como a participação da Michelle Pfeiffer e do Ed Harris, mas pra mim o filme vira uma salada de referências bíblicas e mitológicas largadas a esmo, quando o episódio de Adão e Eva termina. Ninguém é capaz de criticar negativamente Javier Barden, mas eu ainda não vi essa capacidade interpretativa tão elogiada na Jennifer Lawrence. Talvez porque eu não entenda nada sobre. E como eu costumo dizer sobre toda história de ficção: sou incapaz de elogiar uma história que eu já sei como vai acabar logo no início – que é exatamente o que acontece naquela primeira cena, quando Ele coloca o coração no pedestal. Mas eu sinto que esse filme é uma peça de arte muito importante e que vai deixar o cinema marcado. Ou talvez sejam só as pessoas brigando na internet a respeito.

- O Assassino: o Primeiro Alvo: fui ver só por causa do Michael Keaton. Acho que filmes de ação com um milhão de tiros e pessoas mortas não deveriam ter histórias intrincadas com reviravoltas e subtramas. É só atirar e matar bastante gente, galera, precisa dessas coisas não.


- Ninjago: tem o mesmo problema de Cegonhas e Uma Aventura Lego, que é dos mesmos criadores: muita piada e referência só pra adulto.

Continua... é só mais um...

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