Continuando...
- Vida:
- Os Smurfs e a Vila Perdida: é bacana que tem uma vila de
smurfs fêmeas que ao contrário dos smurfs machos, são guerreiras. E é só isso
que é bacana mesmo.
- Rei Arthur, a Lenda da Espada: o que o Guy Ritchie tava tentando
fazer? A Excalibur vira praticamente uma varinha mágica... ah, pronto!
- Baywatch: nem o deus de Hollywood salva
esse filme. Assista aí qualquer dia que tiver que ligar a televisão enquanto
faz outra coisa, dá pra dar umas risadas quando você olhar pra tela
eventualmente.
- O Círculo: John Boyega, Tom Hanks, Emma
Watson... que filme foda, hein? Não. Até hoje eu não vi um único filme com a
Emma Watson em que aconteça alguma coisa.
- A Múmia: por quê?!
Continua... força que tem mais dois!!
Abril
- Cães
Selvagens: outro
filme que merecia muito mais sucesso. Injusto, muito injusto. Nicolas Cage, o
terceiro na hierarquia de Hollywood (atrás apenas de Hugh Jackman e de deus
The Rock), junto com Willem Dafoe formando a quadrilha de bandidos mais violentamente
desastrada que você já viu. É um filme com a violência bem gráfica e banhos de
sangue, sem ser do Tarantino, e por isso uma novidade muito bem-vinda. A
história e as trapalhadas são muito boas. Pare o que estiver fazendo e vá amar
o Nicolas Cage.
- O Espaço Entre Nós: olha... é um
filme com dois adolescentes que se apaixonam e cruzam os Estados Unidos para...
não ficarem juntos, mas sim encontrar o pai de um deles. Acho bacana que não é
nada com adolescentes superseguros, superinteligentes, super-habilidosos, que
passam a perna na polícia com facilidade (até porque nesse filme a polícia tem
suas próprias limitações) e que fazem qualquer coisa sem a ajuda de adultos. Ainda
por cima, a questão da ficção científica respeita bastante as leis da Mecânica.
- O Mundo Fora do Lugar: filme alemão
sobre uma mulher que encontra (na França) uma doppelganger (um pouco mais velha
que ela) da mãe dela, que está morta e enterrada, e teimando em entender essa
loucura acaba descobrindo a verdade sobre a família. Tem a tradicional cena europeia
de dois velhos carcomidos saindo no braço (o que eu não sei se é pra ser
engraçado, mas eu ri muito).
- Guardiões
da Galáxia Volume 2:
cenas no espaço super frenéticas e coloridas, já vimos. Visual Kirbyano, já
vimos. Sucesso dos anos 70 e 80, já ouvimos. Referências a cultura dos anos 80,
já vimos. Bay Groot, vimos pouco. Yondu usando sua flecha telecinética pra
matar uma nave lotada, não vimos. Olha, acho que vale só por essa cena, hein?
Ah, mas piadinhas... Rapaz, eu vou no cinema é pra rir mesmo, quando eu quero
chorar vejo filme europeu, asiático, brasileiro... A pessoa só sai de casa pra
ver blockbuster e filme de super-herói e reclama de piada: vai tomar no cu.
Maio
-O
Sonho de Greta:
vocês lembram de Napoleon Dynamite? Não?! Oxe! Cês tão errados! Enfim, o filmes
não norte-americanos são sempre bem-vindos. Esse especialmente é engraçado,
simples e ao mesmo tempo diferente. Não sei como pode mas é isso aí, a menina
vê uns papangu no sonho, depois luta igual o Jiraiya... eita.
- Norman: eu até agora não entendi
muito bem direito. Exceto a parte sobre o sujeito idoso querendo ser relevante
no fim da vida, e sobre como conexões sociais e comerciais são estabelecidas de
forma não-orgânica e por isso são tão superficiais e inseguras. O Richard Gere
tá um velhinho (?!).
- O
Cidadão Ilustre:
os argentinos são fodas, né? Não basta serem bons no futebol e no alfajor, dão
um banho no cinema brasileiro. O Cidadão Ilustre é uma comédia sobre como a
vida numa cidadezinha pode ser um inferno e sobre como não existem bons
caipiras.
- Corra!: rapaz!!!!!! Crítica ao racismo.
História de terror que foge do padrão. Ficção (fantasia) científica. Eita nóis♥. Mas é melhor com o final do
diretor.
Junho
- Mulher Maravilha: muitos dos problemas
que eu tenho com esse filme são na verdade problemas com a personagem da Mulher
Maravilha, que precisa mudar a origem e outras coisas no material original pra
poder realmente ser um exemplo para mulheres e meninas. Por exemplo: heroína
que se apaixona pra sempre pelo primeiro cara que transa. Não né, gente?
Heroína destinada a trazer maturidade e equilíbrio aos conflitos gerados e mantidos
pelos homens. Não né, gente? A cena na terra de ninguém é de tirar o fôlego,
verdade, mas pra eu ficar com um gostinho bom, o filme precisaria ter terminado
ali. Continua sendo um filme protagonizado por uma top model, usando uma
armadura com os peitos modelados, elogiada o tempo inteiro pela aparência, com
uma gorda de alívio cômico, que reage nos momentos finais da história graças à
lembrança do amor que tem por um cara. Não bastasse tudo isso, o terceiro ato
do filme é mal-feito, a maior parte das cenas de ação e luta é pobre (padrão
Warner/DC), a vilã é completamente esquecida no final do filme, e apagam da memória
da Diana a influência da Antíope. PORQUE CARALHOS ELA LEMBROU DO STEVE TREVOR
NOS MOMENTOS FINAIS DA BATALHA E NÃO DA ANTÍOPE??????! Muito bonitinho a
bilheteria e o efeito do filme em meninos e meninas, mas as feministas precisam
se acalmar. O único motivo pra Warner ter um filme de super-herói protagonizado
por uma mulher, é que a WW faz parte da trindade e a DC sempre trabalhou a Mulher
Maravilha nos quadrinhos, coisa que a Marvel nunca fez com nenhuma personagem
feminina. A Mulher Maravilha não tem nada de empoderamento (sic) feminino hoje,
assim como não tinha quando foi criada. Menos, galera.
- Neve
Negra: será este o
melhor filme do ano? Olha, eu acho que sim, hein?! O que o Ricardo Darín não
tem em altura, desenvolveu em talento. O resto do elenco também não fica pra
trás. O cenário e a fotografia contribuem para o clima. E que história! Puta
merda!!!
- Uma
Família de Dois: é
um remake. Um remake lindo, com um ótimo elenco (Omar Sy ♥) e uma história que pode ser
contada mil vezes. Assista principalmente se você tem filhos. Ou pai.
Continua... força que tem mais dois!!
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