E ai garela, nesse domingo (02/10) vi o primeiro episodio de West World, nova série da HBO que passou sua estreia
simultaneamente no Cinemax.
E o
que descobri depois, graças ao amigo Borgo Reversador é que West World é uma
refilmagem de dois filmes da década de 70 e uma serie da década de 80.
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ESSE AQUI Ó |
Mas
como eu não vi nenhum dos produtos anteriores dá para focar essa resenha na série atual sem a provável
comparação que acaba acontecendo geralmente.
Pra
começo de conversa a ideia é interessantíssima, em algum lugar do futuro uma
empresa monta um mundo simulado com temática do velho oeste americano, onde
pessoas podem ter a experiência de viver naquela época. Com o uso de androides
a atração funciona da maneira que os clientes quiserem. E todo dia repete-se a
mesma cena onde um Cowboy volta a sua cidadezinha e reencontra seu amor, e
dependendo de como os participantes (as pessoas) interferem a história dos dois
pode ou não ser feliz (até onde eu vi o casal sempre se ferra, com ele sendo
morto ou ela sendo violentada por qualquer um que queira ser um malfeitor de
velho oeste), e sim esses dois são androides, a grande maioria é. Após a
inserção de uma atualização de comportamento alguns androides começam a
questionar sua existência, o que pode trazer complicações pros donos da atração.
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CASAL PRINCIPAL QUE SEMPRE SE FERRA |
A série
tem muito potencial, apesar de eu ter torcido o nariz com algumas coisas do mundo apresentado, como
o fato de só haver um roteirista contratado pelos donos de West World pra idealizar toda a história da atração, tanto que em
determinado momento essa abordagem mostra-se imprecisa e ao menos a série tem
coragem de mostrar o absurdo que seria termos só um idealizador pra toda a história
simulada da atração, haja vista a imprevisibilidade que é ter o fator humano
inserido em um mundo simulado nessa proporção. Outra “torcida” foi com a falta
de detalhes de como funciona a atração, que poderia trazer maior aceitação e matar questionamentos como: “mas essa atração funciona durante quantas horas? ”,
claro que isso pode ser explicado mais pra frente na serie, mas me faltou
essa preocupação em fazer parecer possível uma atração que funcionasse daquela forma, e isso se dá no tratamento e na apresentação dos
detalhes.
O que achei mais interessante é que os personagens
principais da série são androides, justamente o Cowboy e sua amada, mesmo os
dois sendo apenas simples maquinas usadas para satisfazer os caprichos de
pessoas endinheiradas, a serie nos apresenta a agonia diária deles e como tudo
se repete no dia seguinte, sem a mínima lembrança do que ocorreu no dia
anterior, nos fazendo torcer pra que algum dia os dois possam ficar juntos, o
que provavelmente não vai acontecer.
Qualquer um pode notar a metáfora com o mundo em que
vivemos, e o fato dos androides terem aspecto humano só torna tal metáfora mais
óbvia. Os androides da série são usados para trazer satisfação aos
participantes desse mundo, são usados por interesses individuais e quando
questionam sua situação são substituídos por outros modelos, qualquer
semelhança com o nosso mundo é mera coincidência.
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OLHA A REFERENZA A DA VINCE |
E antes de concluir tenho que falar das atuações.
Simplesmente fantásticas!!
Principalmente a do pai da principal durante a
inspeção de conduta com o principal programador e responsável pela atração, que
é interpretado pelo nosso Odin, Anthony Hopkins.
E é isso, West World é uma serie que vale a pena acompanhar por
todos os questionamentos que levanta..., mas quem eu estou quero enganar, vale
a pena conferir a serie pra ver quando os androides vão se revoltar e matar
todos os humanos filhas da puta da série.
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