Mitologias Negligenciadas - O Livro das Mil e Uma Noites 8

Olares,

Acho que fazem três semanas que não posto nada =/.

Para compensar, vai ter post com histórias d'O Livro das Mil e Uma Noites todos os dias até sexta.

Bem, onde estávamos? Ah é, o cara que estava marcado para morrer ficou rico. Quer dizer, não na hora, mas eventualmente. 
Quando o gênio leva o sujeito até a ilha e mostra os peixes coloridos pro sujeito ele diz: "você  não vai falar dessa ilha para ninguém, nem muito menos mostrar, e só pode pescar uma vez por dia". O cara mentiu que tinha entendido e que jamais mostraria a ilha para ninguém, pegou os peixes, levou pro rei e ganhou uma bolada. Aí nós ficamos com a impressão de que os peixes tinham algo especial, alguma raridade ou coisa que o valha. Pois bem, o rei pegou os peixes na mão, olhou bem pra eles e disse "chamem a cozinheira!! Frita isso aqui pra gente comer, minha filha." Isso mesmo. O cara pagou uma fortuna pelos peixes e mandou fritar >_>. Como eu disse no começo dos posts sobre o livro, muita coisa não faz o  menor sentido.

Mas felizmente, esse não é o fim da história. A cozinheira real pega os peixes, taca no tacho de óleo fervente e no mesmo instante abre-se uma fenda na parede de onde sai uma mulher linda, bem vestida e cheia de ouro, mete uma vara na frigideira e conversa com os peixes (?!) que juram fidelidade a ela (?!). O que não adianta nada, pois quando a aparição vai embora, os peixes queimam até torrar. Mas por incrível que pareça, o rei não se zanga. Ao contrário, ele manda chamar o pescador pra trazer mais daqueles peixes mágicos, que ele quer ver a aparição com os próprios olhos. 

Mas vocês devem se lembrar (se não se lembram, é só ler ali em cima) que o ifrit disse pro cara não pescar mais de uma vez por dia.

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