Mais Forte Que o Mundo - a História de José Aldo, ou, Este Filme Teria Só Vinte Minutos Sem as Câmeras Lentas.
Brincadeiras à parte, vale muito a pena sair de casa pra conferir no cinema.
Sim, é estranho ver o Rafinha Bastos sem terno e sem tentar fazer piadinhas, pior ainda é o cabelo loiro, mas o filme é tão bacana que você se acostuma. Sério, não incomoda absolutamente nada. As atuações são boas, o ritmo é legal, a história - apesar de clichê - vale ser conferida e TEM PORRADA. Muito homem feio se batendo. Aliás, é tudo muito feio nesse filme: cortiços, ruas estreitas de periferia, favela, sangue, suor, saliva, violência doméstica, gênios explosivos. Esteja preparado.
Ah sim, tem coisas bonitas. As mulheres. Tirando a Cláudia Ohana, são as partes fracas do filme. A Cléo Pires vai a vida inteira te dar a impressão de estar vendo a novela das sete. A Thaila Ayala tá lá só pra falar frases de efeito. E embora a personagem da Paloma Bernardi seja até bem explorada, eu sei lá porque eles fizeram a estupidez de inventar uma rivalidade feminina entre a personagem dela e da Cléo Pires. Ah, sei sim, é porque este mundo é uma merda!!
Enfim, as fracas participações femininas não estragam essa biografia dramatizada, até porque são breves comparadas com o tempo de tela dos homens. É um bom filme, um bom filme brasileiro e um bom filme brasileiro pra quem gosta de UFC. E quem tiver as tardes livres ainda pode tentar ver por R$ 6,00 no Cinemark semana que vem, na segunda, terça ou quarta.
Confesso que vendo esse filme a única coisa em que eu conseguia pensar era em Vale Tudo Caralho. Lembrei de Banshee também, mas foi agora, escrevendo. Saudades Banshee.
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