Retrospectiva 2016 - Os Melhores e Piores Filmes da Minha Cronologia Pessoal


Olares,

Vou fazer a lista com a seguinte legenda: negrito = melhores do ano, itálico = vejE, sublinhado = é, padrão = nhé, sobrescrito = arrependida Ç_Ç.

Claro que cada avaliação é feita em comparação com filmes do próprio gênero e tipo de distribuição, além de se restringir a filmes que eu tenha visto no cinema em 2016. Sei que alguns são de 2015, mas aqui é Brasil e nem todos os filmes são distribuídos pela Disney.

A lista vai seguir mês a mês e os comentários serão breves - ou não - e alguns nem vão existir por não valerem à pena. Ready? GO!

JANEIRO
  • Os Oito Odiados - podem falar mal do Tarantino à vontade, eu gosto muito E os filmes são sim bons, ainda que olhando para as outras produções do cara nada supere Reservoir Dogs, Pulp Fiction e Kill Bill volume 1. 
  • O Regresso - não sou cinéfila, só gosto de ir no cinema mesmo. Meu critério de avaliação sempre parte da história, para o modo como é contada e depois para a construção dos personagens e interpretação do elenco. Não manjo nem me prendo a algumas das questões técnicas como fotografia, por exemplo. Se um filme tem ótimos efeitos especiais ou trilha sonora primorosa, mas a história é pobre ou mal-contada, ou ainda os personagens são rasos, fodam-se os efeitos especiais ou a trilha sonora, e mesmo a interpretação de algum ator. Pra mim o elenco desse filme está muito bom, exceto pelo DiCaprio que não está em sua melhor performance - coisa que se vê nos demais atores. Sim, eu sei que ele ganhou um Oscar, mas e daí?
  • Macbeth - história chata contada de um jeito ainda mais chato. Não tem Fassbender que salve.
  • A Grande Aposta - apesar de me doer muito ter que elogiar um filme que não tem uma história original, gosto muito do Steve Carrel fazendo aquele sujeito mal-humorado. Também gosto dos recursos narrativos escolhido pela direção. E tem a Margot Robbie numa banheira. 
  • O Bom Dinossauro - nem dá pra acreditar que é da Disney.
  • Peanuts - muito bem executado. Mantiveram os elementos da animação original, não transformaram o cachorro no protagonista, fizeram um 3D meio 2D que manteve a magia, Enfim, chorei desde a hora que toca a vinheta da Fox Ç_Ç.
  • Trumbo - mais ou menos comunista.  Não vi até hoje uma produção com o Brian Cranston que ele não estivesse se empenhando. Grande interpretação do elenco, boa ambientação de época, Hellen Mirren e filme razoável de registro histórico.  
  • Spotlight - parece que a única maneira de vermos bons filmes é esperar pelas adaptações de biografias ou fatos reais. Esse filme tem grandes performances do elenco, bom roteiro e bastante coragem. Não à toa, venceu o Oscar bem como vários outros prêmios. Nunca é demais lembrar que eu ia no Michael Keaton. 
  • O Menino e o Mundo - uma das mais lindas animações de todos os tempos.

FEVEREIRO
  • A Ovelha Negra - filme de baixa distribuição e orçamento e por isso mesmo traz uma história diferente das que vemos em tantos filmes. É legal por se passar em um país cuja cultura temos pouco contato e ser em uma língua maluca que geralmente a gente não pensa em aprender. Esteve entre os indicados a melhor filme em língua estrangeira.
  • O Novíssimo Testamento - outro filme de baixa distribuição e orçamento (fevereiro, gente, é assim mesmo). Os protagonistas são uma menininha e um velho, e são ótimos. O final é meio panos quentes, mas não estraga a experiência. Também concorreu a melhor filme em língua estrangeira.
  • Boi Neon - a gente tem que aprender que o lance do filme nacional são os personagens, não a trama, assim o filme apresenta um Nordeste que nós como brasileiros sabemos que existe, mas que não somos acostumados a ver caracterizado. O personagem principal segue na mesma linha. Talvez nem todo mundo queira ver a cena que o cara masturba o cavalo. Se você achar a menininha muito chata, anime-se: ela cai com a cara na bosta! AHUSHAUSHAUSHAUSHASU. 
  • Anomalisa - animação pra adultos. De verdade. Não uma animação que você acha que é pra adultos porque no seu tempo não tinha coisas tão legais e você não tem parâmetros pra comparar ou lembrar se tinham piadas e diálogos inteligentes como as de hoje. Os bonequinhos têm genitália e o cara compra uma boneca erótica - não confundir com inflável - pro filho. A premissa é sensacional e a escolha por usar animação facilitou a aceitação do fenômeno emocional que afeta o protagonista. 
  • Filho de Saul - um filme sobre Holocausto com uma visão distinta da que estamos acostumados: o dia a dia dos judeus que são obrigados a ajudar na execução de outros judeus. Não sei se é porque estou velha, mas achei pesadíssimo. As atuações são excelentes e a história que escolhem usar como trama para explorar a premissa é ótima. Venceu o Oscar como melhor filme em língua estrangeira.
  • A Garota Dinamarquesa - O Ed Redmaine é razoável, sim razoável, pra mim ele só faz o mesmo personagem, e a Alicia Vikander é foda e aparece pelada, os figurinos e a ambientação ficaram sensacionais e no geral é uma boa cinebiografia. 
  • Deadpool - filme que eu disse pra mim mesma só veria se fosse de graça ou se pudesse pagar no máximo cinco reais. Vi por três reais e poderia ter pago o valor de um ingresso normal. Divertido, boas cenas de ação, despretensioso e trata os super-heróis como as coisas bobas que são. 

MARÇO
  • Presságios de um Crime - Anthony Hopkins. Mas também tem o Collin Farrel. Mas tem umas sacadinhas bacanas.
  • Kung Fu Panda 3 - é engraçado DEMAIS. O 3D é sensacional. A história continua boa. É ENGRAÇADO PRA CARALHO!!!!
  • Zootopia - tudo nesse filme é bom. As dublagens nacional e original. As ideias que a equipe teve para criar o mundo de Zootopia. Quase todas as piadas. Os protagonistas. A história. Achei a liçãozinha de moral meio panos quentes, mas é filme pra criança, né?! A gente deixa passar. 
  • Batman Versus Superman - quanto mais eu penso, mais me arrependo de ver e me irrito de pensar que o Snyder e os outros envolvidos não se arrependem. Meu problema com este filme NÃO são as coisas que todo mundo aponta no roteiro, e sim, simplesmente que o filme É RUIM. O Zack Snyder não sabe fazer filme, ponto final. Não que as trapalhadas do roteiro não me irritem, porque elas me irritam sim, mas se ele tivesse acertado onde eu acho que errou, eu fingiria que os problemas de roteiro não existem, como eu faço com ALGUNS filmes da Marvel. Mas BvS é um filme com três protagonistas, E DOIS SÃO RUINS DEMAIS. São personagens ruins (Lex Luthor só fala frase de efeito, que preguiça é essa, roteiristas?!) "interpretados" por atores merda e sem carisma. Como sustentar um filme com três bases principais, em que duas não prestam? Não, né?! O Zemo é um vilão bem ruim, e é nisso que a Marvel se mostra mais esperta: ele quase não aparece. Mas eu tive que aguentar sei lá quanto tempo de tela de Molex Luthor. Ainda por cima o Snyder não tem noção de como usar música de background no filme: quase não há silêncio (pelo que eu me lembre, só tem um), e os momentos que deveriam ser para a audiência refletir ou digerir algo NÃO EXISTEM. O ritmo do filme é todo maluco, as cenas de luta são preguiçosas, os personagens do núcleo do Superman são DISPENSÁVEIS. E pra coroar a Warner e o Snyder vêm com o mesmo mimimi de sempre: o corte do diretor e os fãs de quadrinhos. Enfia o corte do diretor no cu! E se quer contar história que fica boa em quadrinhos, adivinha só...

ABRIL
  • Conspiração e Poder - mais um filme baseado em fatos reais. Como já falei, me dói um pouco depender de histórias pré-existentes pra ter filmes com alguma qualidade em Hollywood, mas parece que essa foi a tendência 2015/2016. A Cate Blanchet e o Robert Redford não podem estar errados, né?!
  • Decisão de Risco - a trama é bem simples, e nem por isso menos tensa. Pra coroar temos todo o poder de Hellen Mirrer e a expressão permanente de quem vai chorar a qualquer momento do Aaron Paul. Um dos últimos filmes do Alan Rickman.
  • Truman - triste pra caralho. Filmes com cachorro já fazem todo mundo chorar, e esse ainda por cima é triste pra caralho. O Ricardo Darin é um ator argentino bem fodelão e a história tem alguns aspectos pouco convencionais que tornam tudo bem interessante. Filme triste, gente. 
  • Ave, César - é dos irmãos Cohen. Eu sempre espero muito e nada dos filmes deles. Tem um elenco gigante e foda, e como sempre os caras tentam mostrar um ponto de vista de modo sarcástico. O Chanin Tatum fazendo o papel que ele nasceu para fazer: idiota. Mas é um idiota comunista. AHUSHAUSHAUSHAUSHU.
  • O Escaravelho do Diabo - achei razoável e fiquei triste por não ter sido melhor. Apesar de que não acredito que teria feito sucesso se fosse melhor. Gostaria que tivesse feito, para termos mais filmes inspirados nos livros da Coleção Vagalume. Um Adolescente em Apuros Ç_Ç.
  • No Mundo da Lua - acho que nem crianças foram enganadas por esse filme. 
  • Capitão América Guerra Civil - não deveria ter Guerra Civil no nome. Nunca vou perdoar a Marver por colocar o Daniel Bruhl pra ser aquele vilão merda. Mas as cenas de ação são boas MUITO BOAS. A apresentação do Pantera Negra ficou excelente. Tony Stark escroto e criminoso, prendam ele uU.

MAIO
  • Cloverfield, 10 - bom filme de suspense. Final cagado. Mas não estraga a jornada. John Goodman sensacional. 
  • Memórias Secretas - um filme de baixo orçamento com um roteiro REALMENTE INTELIGENTE e simples dá pra fazer, Nolan. É meio chato, porque os protagonistas são velhos, mas a história vale mesmo a pena e apresenta uma visão nova sobre a questão dos sobreviventes do Holocausto; tanto os perseguidos quanto os perseguidores. Com o Dean Norris fazendo um nazistão violento e assustador. 
  • A Vingança Está na Moda - filme feministão. Entendi o que eles quiseram fazer com o personagem do irmão do Thor sendo só um rostinho bonito e inútil pra trama, mas não acho que você precisa jogar com as mesmas armas, pra provar o ponto de que é possível fazer filmes divertidos e interessantes com mulheres protagonistas. No mais, o elenco é ÓTIMO, a história é razoável e o Hugo Weaving está monstruoso *O*.
  • Mogli - bem feito E CHATO. Que filme chato. Sominterrem.
  • Angry Birds - pensei que seria uma catástrofe completa, mas é bem divertidão pras crianças. Conseguiram criar e contar uma história melhor do que muitos filmes de super-herói. 
  • O Dono do Jogo - Toby Maguire e sua bizarra cara de criança aos quarenta anos, vivendo a cinebiografia de um dos maiores e mais malucos jogadores de xadrez da história. Ok. 
  • X-nhé Apocalipse - é bonita a destruição que o Magneto não-sei-se-sou-bom-se-sou-mau começa a fazer na Terra. E só isso mesmo. Achei tudo uma merda, inclusive a necessidade de fazer outra cena fodona e engraçada do Mercúrio. A Psylocke é completamente inútil. Essa Mística da Jennifer Lawrence é uma bosta. Enfim, queria que o professor Xavier apagasse esta merda da minha mente ou que o Bishop voltasse no tempo e impedisse a produção. 
  • Nise, o Coração da Loucura - até filme nacional precisa de subtítulo pra distribuir no Brasil, ô loco! Boa produção, com bons atores e uma história que precisa ser contada. Não sei se eu teria visto se me contassem que matam todos os cachorros. Foi um choro generalizado no cinema Ç_Ç.

JUNHO
  • Jogo do Dinheiro - claro que eu daria pro George Clooney. E pra Julia Roberts. Mas que filme fraco, hein?!
  • Rock em Cabul - bobinho, mas goodvibes. Leve, pra ver naqueles momentos fazendo outra coisa. 
  • Truque de Mestre Segundo Ato - eu vi porque sou um verme. E porque pagaram pra mim. Não satisfeito em ser uma merda, ainda tem um gêmeo malvado para o Woody Harrelson. Sério, é inacreditavelmente ruim assim. 
  • Warcraft - eu queria taaaaaaaaaaaaaanto que tivesse sido bom. Esperanças de um filme de Starcraft =C. A história e o elenco são bons, a caracterização não ficou bizarra como eu imaginei, mas o filme apenas não empolga. E muitas coisas importantes pra compreensão da história não são explicadas. 
  • Independence Day - na década de 90 havia uma demanda para este tipo de filme, que não precisava sequer ser razoável. Mas agora não há demanda, não há Will Smith. E o filme é ruim, de qualquer jeito. 

JULHO
  • Mais Forte que o Mundo - filme brasileiro bem bom. Gastaram uma grana com elenco e locações. Leva um tempo pra se acostumar com o ritmo e parece que a Cleo Pires tá sempre numa novela, mas não é o suficiente pra diminuir a qualidade do filme. 
  • Raça - fui ver com o pé atrás, pensando que Hollywood usaria a história pra mais uma vez mostrar os norte-americanos como os grandes heróis da tolerância contra o nazismo feio, bobo e mau. Felizmente me enganei. O filme apresenta bem a questão da segregação racial nos EUA da década de 40, o elenco é bom, as personagens são bem apresentadas. O clima das competições é lindo e contagiante. 
  • Porta dos Fundos - ruim por ser ruim e ainda por cima com Jovem Nerd e Azaghal.
  • Marguerite - lindo e engraçado. Adaptação europeia de história norte-americana. Claro que apesar do humor negro presente em toda a produção, a história se torna trágica. 
  • Florence - versão "original" de Marguerite. Mais uma  ótima atuação de Meryl Streep. Algumas adaptações poderiam ter sido feitas para melhorar alguns personagens, assim como algumas decisões de direção empobreceram a história da verdadeira Florence. Ainda assim é um bom filme. 
  • Ghostbuster - tinha tudo pra ser uma nota oito ou nove e melhorar a premissa da franquia. Mas o que é aquele final?
  • Dois Caras Legais - Ryan Gosling e Russsel Crow fazendos os papéis que nasceram para fazer: fracassado e fracassado porrador, respectivamente. O filme ainda conta com boas cenas de comédias, boa ambientação e lembra, pelo conjunto, filmes massavéio dos anos 70 e 80.
  • Chocolate - Omar Sy interpreta magnificamente o primeiro homem negro a ficar famoso em toda a França como artista. Todo elenco é primoroso e o diretor não poupa a audiência dos capítulos obscuros e polêmicos da história de um dos maiores artistas circenses do país. O racismo também é apresentado e expresso com bastante propriedade. Omar Sy. 
  • Julieta - Almodovar andou falando merda esses dias, mas pelo menos este filme em particular não apresenta mulheres como seres inferiores, contra quem violência sexual não conta. Ao contrário, é um dos poucos filmes com protagonistas mulheres que não explora casos de violência ou romances rasos. As atrizes são espetaculares. 

AGOSTO
  • Jason Bourne - bacaninha. Acho que a franquia ainda tem fôlego, e o Matt Damon faz esse gênero melhor que os outros caras que estão na mesma fita. Cenas de perseguição muito imaginativas.
  • A Era do Gelo, o Big Bang - desver
  • Negócio das Arábias - que filme bobo... sério... que filme desnecessário. Mas a fotografia é bonita. As locações são de tirar os fôlego. 
  • Procurando Dory - tinha tudo pra ser uma bosta, exceto que é um filme da Pixar. Gostei como eles contam exatamente a mesma história sem contar a mesma história. O polvo é muito amor.
  • A Conexão Francesa - filme de máfia italiana contado na França. É um filme de máfia!!
  • Ben-Hur - boa cena de corrida de bigas. Morgan Freeman fazendo o mesmo personagem de sempre.
  • Pets - amo esse filme e vou defendê-lo. É lindo e engraçado. E com cães. Você não pode se negar a ver e amar um filme com cães. uU

SETEMBRO
  • Star Trek - vi apenas um filme antigo de Star Trek. Mas em compensação vi as séries originais, tanto a antigona quanto a Nova Geração, com o professor Xavier. Esse filme não me lembra em nada as séries, exceto pelos pijamas. Mas o Chris Pyne é um dos poucos atores realmente bonitos de Hollywood, que leva bem uma pegadinha dramática e atua bem em cenas de ação. Karl Urban poderia me comer agorinha mesmo. Zackary Quinto ficou muito autêntico de Spock. A cena das naves explodindo é linda. A cidade ficou foda. Enfim, vale pelo conjunto. 
  • Cães de Guerra - você precisa ignorar a risadinha do Jonah Hill. Mas qualquer filme que deixe a sugestão de pensar um pouco melhor sobre alguns aspectos da nossa sociedade, é um filme muito válido. Vale também porque mostra como o Bradley Cooper na verdade é feio pra caralho. 
  • Conexão Escobar - Bryan Cranston. E John Leguizamo fazendo o personagem porra-louca que ele merece. Elenco foda e dramatização de uma história real que está muito em voga esses tempos.
  • Sete Homens e Um Destino - um elenco foda todo reunido e um remake. Fórmula pra um desastre. Mas cada ator se empenhou por atribuir personalidades próprias aos personagens da nova versão, a história é contida, mas empolga e o resultado geral é um filme excelente.
  • Cegonhas - se você não tiver filhos, metade das piadas não é pra você. Isso mesmo, um filme infantil que metade das piadas não servem para as crianças. Mas é bem-feitinho. 

OUTUBRO
  • Gênios do Crime - me sinto mal por não achar esse filme do Zack Galifianakis e do Owen Wilson uma bosta. Mas não é. Teremos que lidar.
  • Nosso Fiel Traidor - eu não tinha entendido nada quando vi esse filme com o Stelan Skarsgard - andando pelado, lógico - sobre a máfia russa e lavagem de dinheiro na Inglaterra. Mas parece que é assim mesmo, a Inglaterra virou a grande lavanderia do mundo. É tudo bem ok, mas sei lá porque, não comprei muito o Damian Lewis como agente britânico.
  • Kubo e as Cordas Mágicas - é sensacional. Muito triste que não tenha ido bem nas bilheterias. Se você não é exatamente uma pessoa corajosa, as tias do Kubo podem te assustar um pouquinho. 
  • Kóblic - o Ricardo Darin é um ator fodelão e tudo o mais, mas sei lá se eu compro essa história do cara que pega a mulher mais bonita da cidade só porque é de fora. Porque bonito ele não é. E dinheiro ele não tem, já que é fugitivo. 
  • O Contador - roteiro pseudo bom. Nada me irrita mais do que filme estúpido que tenta se passar por inteligente. A criança que nasce com autismo não "evolui" pra Asperger. Muito menos praticando artes marciais. Não é só um deserviço, é uma ideia perigosa. O menino que faz o protagonista criança é foda. O Ben Affleck é um bosta. As cenas com a Anna Kendrick beiram a comédia romântica - e são as únicas em que o Ben Aflleck parece à vontade. Filme ruim pintado de bom. 

NOVEMBRO 
  • Dr. Estranho - Homem de Ferro com poderes mágicos. Vilão ruim pra não perder o costume. Mas o Cumberbatch tem um vozeirão, a Tilda Swinton é foda, o Ejiofor também. Os efeitos especiais são formidáveis. Perdoo as piadas ruins.
  • Luz Entre Oceanos - os dois maiores chorões do cinema: Fassbender e Weilsz. A história é original, o que por si só já é bom. E é uma boa história sobre boas pessoas que fazem coisas ruins. Ainda tem a Alicia Vickander. E muito choro... muito, muito choro, Fassbender babando, etc.
  • Inferno - divertidinho. Você diria não pro Tom Hanks?
  • Trolls - as músicas são bacanas. Mas as piadas meio que não funcionam e as lições que o filme quer passar são as mesmas de sempre da Dreamworks: não deixe as pessoas determinarem como você deve ser. Mas precisa de boas piadas pra vender bastante, né?! É bem-feito e tudo o mais, mas...
  • Snowden - o problema dos filmes do José Gordinho Levi é que o tempo de tela tem que ser todo dele. Tem a menina da Culpa é das Estrelas pelada, mas não dá pra ver nada. Vale pra conhecer a história do cara sem ter muito trabalho - e ficar paranóico - e ver o próprio Snowden fazendo um pequeno discurso no fim. 
  • A Chegada - filme estúpido que tenta se passar por inteligente. Pra quem como eu já estudou Linguística é um deleite ver todo processo de aprendizado e ensinamento de línguas, mas é só isso que é bom no filme, mesmo. Tem uns filtros de imagens que lembram gifs do Tumblr, e isso é bem irritante - como se quisessem vender a imagem de filme sensível, que bosta! A premissa recorrente de Hollywood de que um agente externo a um órgão oficial é um profissional melhor e mais bem preparado para agir em situações com alienígenas, tecnologias desconhecidas, códigos, situações de guerra, etc, é apenas idiota e ofensiva. A NASA não tem um caralho de um Matemático?! Que merda é essa?! E qual o sentido dessa arma de ver o futuro, se o filme estabelece que não vai ser usada para alterar o futuro? Sério, que merda. Sinto muito por quem ficou impressionado por aquela pataguada da história da filha da Amy Adams.
  • Elis - como eu lamento por esse filme. Um filme sobre a maior cantora do Brasil, com uma atriz que não sabe cantar, e que por isso precisa privilegiar as passagens dramáticas da vida da cantora, em lugar de contar a trajetória artística propriamente dita. 
  • A Rainha de Katwe - parte do elenco é de pré-adolescentes e adolescentes. Não sei como o diretor conseguiu, mas conseguiu. A história é mais uma cinebiografia. A ambientação das misérias e mazelas de Uganda está primorosa - e dolorida de se ver. Filmaço com a Lupita N'yongo.

DEZEMBRO
  • De Palma - Bryan de Palma sentado, contando sobre os filmes dele. É bem legal entender um pouco mais termos técnicos e saber como algumas cenas emblemáticas do cinema foram feitas, mas que filme chato, hein?!
  • Neruda - escolhas interessantes pra narrar o período da vida do poeta em que ele fugiu da Ditadura Militar no Chile. O antagonista se torna maior que o protagonista. Ainda bem, porque o Neruda era insuportável.
  • Sing - pra quem gosta de musicais - tipo euzinha!! A história é linda e sensível. Adoro como o protagonista incentiva todo mundo e não tenta determinar como eles devem se apresentar. A determinação dele de fazer o que era necessário depois que fracassa também é uma excelente lição pras crianças. As músicas são LINDAS e se você vir com a dublagem original, ainda melhor: Seth Mcfarlane, Scarlet Johansson, Reese Winterspoon e duvido que algum dublador brasileiro tenha conseguido se equiparar a Taron Egerton e Tori Kelly.
  • Sully - filme do Tom Hanks. Filme do Tom Hanks. Filme do Tom Hanks. A cena em que o avião pousa na água está na lista das melhores sequencias do ano. Filme do Tom Hanks. 
  • Capitão Fantástico - escolha interessante de narrativa pra fazer críticas tanto ao estilo de vida estabelecido como padrão, quanto aos que se consideram rebeldes e tentam burlar o sistema. Não, o final não é panos quentes. Aliás, que final oO (me refiro ao final da trama, não do filme). 

Não consegui ver Animais Noturnos esse ano, mas confio na destreza do Jake Gillenhal pra escolher papéis.

Filmes para os quais eu caguei:
  • Rogue One
  • Animais Fantásticos e Onde Habitam
  • Esquadrão Suicída
  • Crianças Peculiares
  • Assassins Creed
  • E vários outros que não me importei o suficiente nem pra citar.

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